Revidando com sarcasmo o primitivismo xenófobo da Anta, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e Raul Bopp lançaram, em 1928, o mais radical de todos os movimentos do período: a antropofagia. O movimento foi inspirado no quadro Abaporu (“antropofágico”, em tupi), que Tarsila oferecera a Oswald como presente de aniversário.
Partidários de um primitivismo crítico, os antropófagos propunham a devoração da cultura estrangeira. As ideias do grupo tinham como porta-voz a Revista de Antropofagia, da qual também participavam Antônio de Alcântara Machado, Geraldo Costa e outros.
Contraditoriamente à xenofobia da Escola da Anta, os antropófagos não negavam a cultura estrangeira, mas também não a copiavam nem imitavam. Assim como os índios primitivos devoravam seu inimigo, acreditando que desse modo assimilaram suas qualidades, os artistas antropófagos propunham a “devoração simbólica” da cultura estrangeira, aproveitando suas inovações artísticas, porém sem a perda da nossa própria identidade cultural. Trata-se, portanto, de um aprofundamento da idéia da “digestão cultural” já proposta no Manifesto da Poesia pau-Brasil.
Partidários de um primitivismo crítico, os antropófagos propunham a devoração da cultura estrangeira. As ideias do grupo tinham como porta-voz a Revista de Antropofagia, da qual também participavam Antônio de Alcântara Machado, Geraldo Costa e outros.
Contraditoriamente à xenofobia da Escola da Anta, os antropófagos não negavam a cultura estrangeira, mas também não a copiavam nem imitavam. Assim como os índios primitivos devoravam seu inimigo, acreditando que desse modo assimilaram suas qualidades, os artistas antropófagos propunham a “devoração simbólica” da cultura estrangeira, aproveitando suas inovações artísticas, porém sem a perda da nossa própria identidade cultural. Trata-se, portanto, de um aprofundamento da idéia da “digestão cultural” já proposta no Manifesto da Poesia pau-Brasil.
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