Este Blog foi feito com o objetivo de, divulgar a equipe Manacá, além de proporcionar uma boa leitura através da exposição dos assuntos literários estudados por nós ao decorrer do ano letivo de 2009. Esperamos que gostem do nosso blog e desde já contamos com o apoio e a torcida de todos no dia 11 de setembro de 2009 na 8ª Gincana Literária do Colégio Monteiro Lobato.

domingo, 2 de agosto de 2009

Ana Miranda


Ana Miranda nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1951, e mudou-se para o Rio de Janeiro aos cinco anos de idade. Em 1959 foi para Brasília, ao encontro de seu pai, engenheiro, que trabalhava na construção da cidade. Em 1969 voltou para o Rio de Janeiro, a fim de prosseguir com seus estudos de artes. Iniciou sua vida literária publicando os livros de poesia Anjos e demônios (editora José Olympio/INL, Rio de Janeiro, 1979) e Celebrações do outro (editora Antares, Rio, 1983). Seu primeiro romance, Boca do Inferno (1989), uma recriação literária do Brasil colonial, cujos personagens centrais são o poeta Gregório de Matos e o jesuíta Antonio Vieira, foi publicado com grande repercussão no Brasil e no exterior, e reconhecimento de críticos, leitores e professores, que o adotam para estudos literários do barroco brasileiro, tendo ficado na lista de mais vendidos do Jornal do Brasil durante um ano. Esse romance foi publicado em diversos países, tais como França, Inglaterra, Itália, Estados Unidos, Argentina, Noruega, Espanha, Suécia, Dinamarca, Holanda, Alemanha. Por esse livro a autora recebeu o prêmio Jabuti, em 1990. Seu segundo romance, O retrato do rei, uma recriação histórica da Idade do Ouro do Brasil, foi publicado em 1991, sendo também traduzido em outros países. O terceiro romance, Sem pecado, uma ficção contemporânea, foi editado em 1993. A autora publicou em 1995 um romance sobre o poeta Augusto dos Anjos, passado no Rio de Janeiro, na Belle Époque, intitulado A última quimera, que recebeu o prêmio de bolsa da Biblioteca Nacional. Em 1996 Ana Miranda publicou mais um romance de ficção histórica, Desmundo, uma recriação da linguagem do século 16, que conta a história de órfãs mandadas de Portugal ao Brasil para se casar com os colonos. Todos esses romances de Ana Miranda foram publicados pela Companhia das Letras, em São Paulo. Ana Miranda publicou, ainda em 1996, a novela Clarice em que a escritora Clarice Lispector é personagem, editada pela Fundação Rio e que foi publicada na Alemanha. A Companhia das Letras reeditou essa novela em 1998. Em setembro de 1997 foi publicado pela Companhia das Letras o romance de Ana Miranda, Amrik, passado no fim do século 19, sobre os imigrantes libaneses em São Paulo. E, em 1999, a mesma editora publicou o primeiro livro de contos da autora, intitulado Noturnos. Pela editora Dantes, no Rio de Janeiro, Ana Miranda publicou, em 1998, uma obra de pesquisa, a coletânea de poesias de amor conventual, Que seja em segredo; e, em 2000, uma antologia de sonhos intitulada Caderno de sonhos, escrita quando a autora tinha vinte e um anos de idade. Em 2002 a autora publicou o romance Dias & Dias, pela Companhia da Letras. Com uma narrativa clara e simples, reproduzindo a linguagem do romantismo, Ana Miranda recorda mais uma vez a vida de um de nossos poetas, Gonçalves Dias. Este livro recebeu o Jabuti na categoria Romance, em 2003, assim como o prêmio da Academia Brasileira de Letras, no mesmo ano e mesma categoria. Em dezembro de 2003 a editora Casa Amarela publicou uma reunião de crônicas escritas por Ana Miranda para a revista Caros amigos, no livro intitulado Deus-dará. Em 2004 foi editado, pela Companhia das Letrinhas, o primeiro livro infanto-juvenil da autora, Flor do cerrado: Brasília, dentro da coleção Memória e história. Ainda nesse ano, Ana Miranda voltou a publicar poesia, no livro Prece a uma aldeia perdida, pela editora Record. Ana Miranda escreve contos para antologias, artigos para jornais ou revistas, pre-roteiros para cinema, além de trabalhar em edição de originais, pesquisa e organização de publicações, tendo preparado obras de Otto Lara Resende e Vinicius de Morais. Colabora desde 1998 com a revista Caros amigos, e desde agosto de 2004 escreve crônicas no Correio Braziliense. Foi escritora visitante na Universidade de Stanford em 1996, e faz palestras e leituras em universidades (Berkeley, Yale, Darthmouth, Universidade de Roma, etc.) e instituições culturais de diversos países. Entre 1999 e 2003 Ana Miranda representou o Brasil na União Latina, em Roma e Paris. Seu livro Desmundo foi adaptado para cinema, num longa-metragem dirigido por Alain Fresnot. A obra da escritora tem sido matéria de estudos por parte de professores, críticos, mestres, recebendo teses e monografias, geralmente ligadas a questões de literatura & historia, Barroco brasileiro, Romantismo, ou pos-modernidade. Sua obra encontra-se registrada na Kindlers Literaturlexicon, em verbete escrito pela professora Ana Letícia Kügler, e na Enciclopédia Britânica, edição de 1991. O livro Boca do Inferno foi incluído na lista dos cem maiores romances do século, em língua portuguesa, publicada no caderno Prosa & Verso do Jornal O Globo, em 5 de setembro de 1998, elaborada por escritores, críticos e intelectuais.

obs: Essa publicação em especial, foi extraida do site

www.anamirandaliteratura.hpgvip.com.br

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