Este Blog foi feito com o objetivo de, divulgar a equipe Manacá, além de proporcionar uma boa leitura através da exposição dos assuntos literários estudados por nós ao decorrer do ano letivo de 2009. Esperamos que gostem do nosso blog e desde já contamos com o apoio e a torcida de todos no dia 11 de setembro de 2009 na 8ª Gincana Literária do Colégio Monteiro Lobato.

domingo, 2 de agosto de 2009

Um copo de Cólera- Raduan Nassar


Escrito por Raduan Nassar. Foi publicada no ano de 1970. Esse romance possui sete capítulos, cada um deles possui um único período e um único ponto final; onde o primeiro e o último capitulo são de mesmo nome “A chegada”; leva-nos a crer que o primeiro apresenta uma visão masculina e o último uma visão feminina. O homem vê na mulher uma figura de amante e de mãe, principalmente quando ela lava seus cabelos, ela o vê como filho quando está deitado na cama, encolhido como um feto. Há um equilíbrio entre razão e emoção. Ambos representam papeis que a sociedade estabelece: homem tem que pensar e agir de uma maneira; a mulher tem que representar o papel de mulher.

Um copo de cólera nos mostra um dia na vida de um casal. Ele é um homem de aproximadamente 40 anos, que constrói uma chácara nos arredores de São Paulo, um mundo à margem da sociedade. Ela é uma jornalista atraente e feminina, politicamente atuante.

No final da tarde quando ele chega da chácara, ela já está ansiosa, à sua espera. Passam pelo terraço, pela cozinha e sem muita conversa, entram no quarto e começam a tirar a roupa. Na manhã seguinte, depois de uma intensa noite de amor e de um banho demorado, enquanto tomam o café da manhã, ele percebe um rombo feito por saúvas em sua cerca viva. Esse acontecimento banal deflagra nele um súbito ataque de cólera e aparente harmonia entre os dois se rompe. Eles se atracam num forte bate-boca, trazendo um turbilhão de emoções e Paixões em um clima tenso e contundente.

A “cólera” esse súbito ataque, corresponde ao fluxo verbal que toma conta das personagens nesse momento de fúria, onde razão e emoção não mais de dissociam e tornam-se alvo a destruição do outro. Como resultado desse embate resta, nas almas desgastadas, um barulhento silêncio e um abarrotado vazio.

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