Oswald de Andrade

Nasceu no dia 11 de janeiro de 1890, na cidade de São Paulo. Filho de família rica, Oswald de Andrade estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco e, em 1912, viajara para à Europa.Ao chegar em Paris, entra em contato com o Futurismo e com a boemia estudantil.

De volta a São Paulo fez jornalismo literário. Em 1917, conheceu o escritor Mário de Andrade e defendeu a pintora Anita Malfatti de uma crítica devastadora de Monteiro Lobato. Ao lado destes, e de outros intelectuais, Oswald organizou a Semana de Arte Moderna, ocorrida de 13 a 18 de fevereiro de 1922 no Teatro de São Paulo.

Em março de1924 publicou, pela primeira vez, no jornal "Correio da manhã", o Manifesto da Poesia Pau-Brasil. No ano seguinte, após sofrer algumas alterações, o Manifesto abria o seu livro de poesias "Pau-Brasil".

Em 1926, Oswald casou-se com a Tarsila do Amaral e os dois tornam-se o casal mais importante das artes brasileiras. Dois anos depois, fundaram o Movimento Antropófago e a Revista de Antropofagia, originários do Manifesto Antropófago. A principal proposta desse Movimento era que o Brasil devorasse a cultura estrangeira e criasse uma cultura revolucionária própria.

Nenhum outro escritor do Modernismo ficou mais conhecido pelo espírito irreverente e combativo do que Oswald de Andrade. Sua atuação intelectual é considerada fundamental na cultura brasileira do início do século. A obra literária de Oswald apresenta exemplarmente as características do Modernismo da primeira fase.


Principais Obras

Além dos manifestos da Poesia Pau-Brasil (1924); Manifesto Antropófago (1928), Oswald escreveu também:

Poesia:
• Pau-Brasil (1925);
• Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927);
• Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945);
• Ô escaravelho de ouro (1945).

Romance:
• Os condenados (trilogia) (1922-34);
• Memórias sentimentais de João Miramar (1924);
• Serafim Ponte Grande (1933);
• Marco Zero-a revolução melancólica (1943).

Teatro:
• O homem e o cavalo (1934);
• A mona (1937);
• O rei da veia (1937).